no outro dia um rapaz que eu só vejo às vezes, no meio de uma conversa de eu estar a dizer "trabalhei ali um ano e meio, trabalhei além 4 anos...", pergunta-me: "tu não tens 23 anos?"
só lhe conseguia responder "tás a gozar cmg!... este gajo tá a gozar cmg! diz lá, tás a gozar com a minha cara!" e ele coitado às disse que já tinha percebido que não, pois o espanto dele foi eu estar a dizer qto tempo já tinha estado a trabalhar e no quê.
fiquei a pensar naquilo e realmente é verdade que ele nunca soube muito bem o que eu faço, com quem trabalho directamente e quais as minhas funções. ele apenas me vê de vez em quando à hora de almoço com um grupo de amigos. que engraçado
pois que aproveitei que estive com ele hoje e surgiu oportunidade de lhe perguntar "então conta lá essa história dos 23...". ele disse que ok realmente 23 era um bocado exagerado, vá 25. Depois lá me perguntou a idade e resolvi dizer que não dizia, por ele tudo bem. perguntei a idade dele, tinha de ter alguma referência, disse-me que já era cota, olhei desconfiada, eu dava a aquele gajo uns 28, teria mais de 30? Afinal qual cota qual quê! Tem 26. Oh my god... tem 26 acha-se cota e dá-me 25.
mais tarde lá lhe fiz a outra pergunta... qual a razão dos 23 ou 25... "porque és uma pessoa alegre e bem disposta!"
no fim acabou por não saber a minha idade, mas isso também não interessa nada :D
2 comentários:
ora nem mais! concordo que a boa disposição e a vivência do dia-a-dia tiram-nos anos de vida, é como a roupa certa, os acessórios certos e o corte de cabelo certo! eu agora até tenho medo de ficar desactualizada dos filmes, da música, dos concertos, dos amigos, tenho medo de ficar como aquelas mães que passam a vida de pijama... ai
Estás a ver? Não é a idade cronológica que interessa mas a "mental". Acho que parámos todos no início dos vintes... :D
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